Nascido em Tiradentes, Brasil, Matheus Rocha Pitta (1980) trabalha com fotografia, escultura, vídeo e instalações. Seu trabalho abriga uma profunda fascinação por dissecar e perturbar os sistemas contemporâneos de troca. Por meio de sua prática, ele redescobre costumes, narrativas e gestos há muito perdidos, oferecendo uma nova perspectiva sobre desafios atuais como as ameaças das mudanças climáticas, o contexto histórico da colonização brasileira e o controle autoritário de símbolos e sinais. Através de um léxico de gestos, ele investiga a relação profunda entre controle, comunicação e o físico humano, com significativas conotações éticas. Sua obra foi exibida nas Bienais de São Paulo (2010), Taipei (2014) e Cuenca (2018); na Fondazione Morra-Greco, Nápoles (2013), Castello di Rivoli, Torino (2017) e no Kunstverein em Hamburgo (2020), entre outros. Vive e trabalha em Berlim.